Sobre o livro: ano / A obra Atalanta Fugiens (1617), que se baseava no mito de Atalanta e Hipômenes, tornou-se uma espécie de ápice da obra de Mayer, ou, em qualquer caso, aquela parte que era dedicada à música, à alquimia e à poesia. Como o próprio autor descreve o livro, trata-se de “novos Emblemas Químicos, reveladores dos Segredos da Natureza, adequados tanto à contemplação como à reflexão, em figuras gravadas em cobre, acompanhadas de descrições, epigramas e notas, destinados a recriar na alma e na sonoridade cinquenta fugas musicais a três vozes, duas das quais reduzidas a uma simples melodia, à qual se cantam os dísticos, e o conjunto pode ser considerado, lido, utilizado para meditação, compreendido, apreciado, cantado e ouvido com algum prazer…»